Ao contrário do que se vem verificando no mercado dos computadores, a venda deste tipo de equipamentos cresceu. Em Portugal e Espanha, as vendas obtiveram um crescimento, no segundo semestre deste ano, nuns valores que rondam os 2% e 4% respetivamente. Numa queda anual de 21,6%, apenas a Península Ibérica escapou à queda de vendas que, segundo a IDC (International Data Corporation), vem diminuindo por culpa da desvalorização do Euro face ao Dólar, o que resultou diretamente num aumento de preços dos equipamentos e numa diminuição de procura dos mesmos.
Com a expetativa em alta, devido à chegada do Windows 10 ao mercado, o número de vendas acentuou. Na Europa Ocidental venderam-se 10,7 milhões de computadores (19,3%); na Europa Central e do Leste, os valores rondam os 24,3%; no Médio Oriente e em África, os números chegaram aos 25,7%; Como já havia sido referido, Portugal e Espanha foram os únicos países a registar um aumento nas vendas.
No total da EMEA (Europe, the Middle East and Africa), as unidades de computadores vendidas, no mercado profissional diminuiram 18,9% em relação ao mesmo período do ano passado (momento em que as vendas foram impulsionadas por causa da migração do Windows XP para um sistema mais recente, devido ao fim do suporte pela Microsoft). No mercado de consumo, a queda no número de vendas foi superior, registando um valor de 24%.
É de salientar que nenhum fabricante consegue escapar a estas quebras de mercado, pois todos sofreram cortes, a rondar os dois dígitos, no número de vendas destes equipamentos.